Existem normalmente várias abordagens no campo cientifico para um mesmo assunto. Um bom exemplo é a física tradicional que estuda as forças sobre a matéria e a física quântica que foge um pouco das leis que regem a física tradicional como tamanho da matéria, peso e forças, sendo uma variante da física que tenta explicar eventos que não conseguem ser analisados pela física tradicional.
Como era de se esperar, a computação também possui essas 2 variantes: a clássica e a quântica. Para se realizar a computação quântica, os computadores utilizam-se dos princípios da física quântica, em especial do emaranhamento e da sobreposição.
O princípio da sobreposição baseia-se no fenômeno em que ondas de informação podem coexistir ao mesmo tempo, tornando possível aspectos como informações contrárias no mesmo sinal. Na computação clássica temos apenas o sistema binário restrito aos padrões “ligado” e “desligado” ou 0 e 1. Na computação quântica, por outro lado, os estados clássicos contrários podem coexistir, possibilitando sistemas como “ligado-desligado” na mesma informação.
Mas antes de você achar que pode usar a teoria do gato de Schrodinger e fazer o Windows achar que o computador tem duas Nvidia GT 400 ao invés da placa de vídeo integrada apenas porque você instalou o drive da placa de vídeo, existem ainda alguns detalhes que não permitem a fabricação de computadores quânticos como a manipulação a nível atômico da matéria, mas existem pesquisas que tentam quebrar este limite tecnológico. O DownGratis apresenta um vídeo de um entrevista de um professor da universidade Mackenzie que fala sobre a Computação Quântica.