Você já ouviu falar em Joaquim da Silva Rabelo? Talvez este nome seja estranho, mas se falarmos em Frei Caneca muitas pessoas vão saber de quem se trata, ou pelo menos vai dizer que deve ter visto seu nome em algumas ruas ou locais espalhados pelo Brasil. Trata-se de uma das personalidades mais importantes do Brasil, um político e também religioso que nasceu em Recife.
Frei Caneca esteve diretamente em alguns dos acontecimentos mais importantes da história brasileira, como a Revolução Pernambucana e na Confederação do Equador. Também trabalhou como jornalista e foi escritor, deixando algumas obras importantes para quem deseja entender um pouco mais da nossa história. Além de algumas obras históricas importantes, como o Discuto de D. Pedro I, Frei Caneca também deixa obras de poemas e poesias.
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“Discurso, que S. M, o Imperador Recitou na abertura da Assembleia Geral,
Constituinte, e Legislativa a 3 de Maio de 1823.
Dignos representantes da nação brasileira, É hoje o dia maior, que o Brasil tem tido; dia, em que ele pela primeira vez começa a mostrar ao Mundo, que é Império, e Império livre. Quão grande é Meu prazer, Vendo juntos Representantes de quase todas as Províncias fazerem conhecer umas às outras seus interesses, e sobre eles basearem uma justa e liberal Constituição, que as seja. Deveríamos já ter gozado de uma Representação Nacional: mas a Nação não conhecendo à mais tempo seus verdadeiros interesses, ou conhecendo-os, e não os podendo patentear, vista a força, e predomínio do partido Português, que sabendo muito bem a que ponto de fraqueza, pequenez , e pobreza Portugal já estava reduzido, e ao maior grau a que podia chegar de decadência, nunca quis consentir (sem embargo de proclamar Liberdade , temendo a separação) que os Povos do Brasil gozassem de uma Representação igual aquela, que eles então tinham. Enganaram-se nos seus planos conquistadores, e desse engano nos provem toda a nossa fortuna.”
“Se amor vive além da morte,
Eterno o meu há de ser;
Se amor dura só na vida,
Hei de amar-te até morrer.”
“Entre Marília e a pátria
Coloquei meu coração:
A pátria roubou-m’o todo;
Marília que chore em vão.”
“Não posso contar meus males,
Nem a mim mesmo em segredo
É tão cruel o meu fado,
Que até de mim tenho medo.”